terça-feira, 20 de março de 2012

O EXERCÍCIO DO PENSAMENTO

Nos últimos dias tenho tentado desesperadamente, voltar a escrever e consequentemente publicar algo. No entanto, não consigo agrupar as ideias necessárias para a publicação de alguma coisa interessante. Fundamentalmente nada me parece ser relevante neste momento.

É diante de tal problemática estabelecida, que opto em escrever sobre o não escrever, o pensar no porque de não pensar. As pessoas ao que me parece, necessariamente sempre estão atras de uma explicação racional para tudo a sua volta. Estamos inevitavelmente o tempo inteiro querendo respostas aos nossos grandes dilemas da vida. Sendo assim quando nos deparamos com práticas cotidianas que nos parecem inúteis e desnecessárias, de imediato ficamos indignados pois, não conseguimos compreender.

Por que obrigatoriamente precisamos estar o tempo inteiro preparados para falar e escrever sobre as coisas da vida? Na verdade isso nunca pode acontecer, ainda mais se tratando de filosofia. A arte de pensar e refletir as coisas do mundo a nossa volta não pode ser dogmática, não deve seguir um roteiro metódico, apesar de ser necessário alguma organização minima. No entanto, é fundamental que sempre tenhamos esta compreensão, de que o exercício de produção intelectual não pode ser algo forçado, que venha atender a uma demanda imediatista. Deve ocorrer de maneira natural, somente assim a construção do conhecimento será possível.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Questionamentos de uma mente conturbada!

Deus Existe?
Já ouvir falar neste ser que dizem o criado da terra e dos seres humanos, será mesmo que ele existiu? Antes de ele fazer a terra e os seres humanos, da onde que ele surgiu? Esta é uma boa pergunta para ser respondida. Será mesmo que ele teve capacidade de criar tudo em apenas 7 dias? Sempre fui criticado por não acreditar nele, mas eu tenho meus motivos e delas não mudarei minhas ideias. Esperamos que alguém tenha respostas concretas para as perguntas acima.

O texto acima foi sugestão de Denner, ajudem ele a responder tais questionamentos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Viver e Morrer

Há séculos perguntamos o que há após a morte, muitos acreditam em várias coisas, eu já prefiro responder que não sei, pois nunca morri para saber e não conheço alguém que morreu mas retornou para contar como é. Nessa linha de pensamento chamo a atenção para uma das últimas frases do filósofo Sócrates, condenado a beber cicuta (veneno), que pronuncia um discurso elogioso sobre a morte, destacando o desconhecimento que o homem tem de sua real natureza, e elencando as duas hipóteses: a da morte ser um sonho eterno e uma ausência de sentidos ou uma simples passagem para um outro mundo, regozijando-se com ambas. E termina, afetando a necessidade de encurtar a sua defesa torpe: "Mas já é hora de nos retirarmos, eu, para morrer, e vocês para viverem. Entre vocês e eu, quem está melhor? Isso é o que ninguém sabe, excepto Zeus". Eis então um bom assunto para debate, quais são suas crenças? Para onde vamos? Quem está melhor, os vivos ou os mortos?

O texto acima foi elaborado por Joice Neves

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A ATUAL CRISE DO SISTEMA POLÍTICO NO BRASIL

Apesar de parecer redundante a discussão acerca da crise do sistema político brasileiro, é necessária fazê-la, pois somente a partir de tal iniciativa poderemos construir um posicionamento mais distanciado do senso comum. Nos últimos dias os noticiários nos informam do surgimento de novas agremiações partidárias, algumas delas nem tão novas assim e outras sim, que representam o verdadeiro interesse da moralização da política. Diante do atual cenário vamos fazer um recorte, ou seja, utilizaremos apenas o exemplo de dois partidos: o PPL e o PSD.

Iniciamos pelo recém fundado Partido Pátria Livre (PPL), que possui parte de sua gênese no MR-8, conhecida nacionalmente como uma corrente política de esquerda existente no PMDB sendo personagem importante na luta pela democracia no Brasil. Já o recém “criado” PSD tem em sua genealogia uma enorme confusão ideológica, se é que existe ideologia, onde podemos identificar velhas oligarquias de remontam o início da história política do Brasil. De fato o PSD é o resultado de uma intensa e continua mutação política que objetiva sua manutenção e perpetuação no poder, assim como já afirmava Nicolau Maquiavel em O Príncipeos fins justificam os meios”.

Agora são 29 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, é certo que para a grande maioria das pessoas este nos parece um número assustador, e isso ocorre por uma razão muito óbvia, os brasileiros não confiam na classe política. Todavia, é necessário dizer que em vários países o número de partidos políticos é maior que no Brasil, e que as condições para que os mesmos se constituam são mais facilitadas.

Sendo assim, inevitavelmente iremos obter a seguinte conclusão: o problema não está necessariamente no aumento do número de partidos, mas sim no nível de comprometimento ideológico e social dos mesmos. Resta aos cidadãos brasileiros uma avaliação apurada dos partidos políticos, verificando sempre seus principais agentes e suas pautas reivindicatórias, somente dessa maneira será possível a definição daqueles que merecem o reconhecimento.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Educação e mudança!

Na busca de motivação para a vida, sem me rebaixar a utilização da autoajuda, encontrei outro caminho, que também não foi a reigiosidade. Agora pretendo caminhar pelo conceito da emancipação humana por intermédio da educação.
Segundoo pensador Wolfagang Leo Maar "a única concretização efetiva da emancipação consiste em que aquelas poucas pessoas interessadas nesta direção orientem toda a sua energia para que a educação seja uma educação para a contestação e para a resistência". Sem dúvida alguma este sim é um debate importante para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.
Devemos caminhar na direção de transformação do mundo a nossa volta a partir do desenvolvimento do sistema educacional brasileiro, que por muito tempo deu mostras de estar falido. Mas gostaria de conduzir o debnate para além dos limites da educação institucional, é necessário discutirmos como devemos conceber o conceito de educação fora dos muros escolares.
De fato não é uma tarefa muito fácil, na verdade extremamente dificil, pois demanda de um empenho praticamente sobrehumano dos brasileiros, que ao longo de sua formação cultural não deram conta de resolver.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

NO ÔNIBUS!

Bem, hoje comecei uma nova rotina. Agora todos os dias da semana estou utilizando o transporte coletivo de Blumenau, voltando ao tempo em não tinha motocicleta, mais ou menos 08 anos atrás.
De imediato é possível perceber que pouca coisa mudou, as mesmas coisas ainda acontecem dentro do ônibus. Dessa maneira decidi destacar algumas coisas que sempre me chamaram a atenção, são coisas simples outras nem tanto.
Vamos a um exemplo bem engraçado, nunca sento em determinadas linhas, pois basta eu sentar já entra um idoso ou uma gestante. Existem pessoas por exemplo, que ficam caminhando dentro do ônibus de um lado para o outro, atrapalhando assim o maior numero de passageiros possível.
Mas de tudo que pode acontecer dentro do coletivo, nada me interessa mais do que ouvir a conversa alheia. Não que eu queira saber da vida pessoal de cada um, longe disso, na verdade adoro ouvir a opinião das pessoas sobre os assuntos de interesse público. Se você tem dúvidas sobre: politica economica, conjuntura eleitoral, enfermidades, crise no Oriente Médio, origem do universo é preciso que você embarque em um ônibus. Eis o espaço onde o sendo comum impera sobre a ciência.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O IMPOSTÔMETRO BRASILEIRO

Levando em consideração que a temática economia brasileira não necessariamente está ligada a Filosofia, ainda assim, devemos nos dedicar um pouco a esse debate, pois trata diretamente de nossas vidas.
Ao falarmos de impostos no Brasil, nos vem a mente o tal Impostômetro que existe na cidade de São Paulo. No último dia 13 de setembro, aquele aparelho chegou a incrível marca de 1 trilhão de reais, lembrando que o referido aparelho tem como objetivo primordial de contabilizar a quantidade de impostos pagos pelos brasileiros. Sem deixar de ressaltarmos que os idealizadores e mantenedores do impostômetro são os grandes comerciantes do Brasil.
Certo, podemos concordar com o exagero dos impostos que a população brasileira, no entanto, não podemos ser reducionistas ao extremo e acreditar que tal fato é o único responsável pela "estagnação" da economia nacional. Inegávelmente é preciso aprofundarmos o debate, para que seja possível vislumbrarmos uma realidade para além dos impostos que pagamos anualmente.
Mesmo sabendo que qualquer tipo de comparação pode ser perigosa, é necessário faze-la. Enquanto os brasileiros irão pagar aproximadamente 50% de tudo que ganharão durante toda sua vida, nos países nórdicos aqueles que são conhecidos como os países de Bem Estar Social, os moradores daqueles países deverão pagar em torno de 70% de tudo que arrecadarão.
Bem, agora precisamos fazer alguns questionamentos que são de vital importância para subsidiar nosso debate. Qual o verdadeiro interesse dos mentores do impostômetro? Por que os cidadãos daqueles países de Bem Estar Social não reclamam dos impostos abusivos? Onde está essa diferença?
Primeiramente destacamos que no Brasil a classe responsável pela fomentação da temática imposto é a elite empresarial/comercial, são estes que defendem que o entrave socioeconomico brasileiro é resultado da alta taxação tributária, bem como são ainda os mesmos que formatam a opinião dos trabalhadores do Brasil. Na realidade o verdadeiro interesse deste grupo, nada mais é que o amento substancial da acumulação de suas riquezas, apesar de utilizarem um discurso mais simplista afim de contemplar as pessoas menos favorecidas.
Já os habitantes dos países nórdicos, não estão muito preocupados com a quantidade de impostos pagos e olha que lá o custo de vida é infinitamente maior do que aqui, na verdade a inexistência quase que literal da corrupção garante que os recursos serão gastos devidamente. No Brasil, aparentemente a corrupção está legitimada em todas as classes. Resumidamente o problema não está na quantidade de impostos arrecadados, mas sim na destinação dos mesmos.
Minha consideração final vai para os criadores do impostômetro. É preciso sabermos que estes são em grande parte financiadores de campanha de certos partidos políticos, até porque o resultado das eleições são de seus interesses.